Em 1993, na busca de soluções para o atendimento médico-hospitalar da família policial militar, que deixou de ser prestado pela Cruz Azul, para o Interior do Estado, foram criadas as APAS, um novo modelo de atenção à saúde, com a descentralização do atendimento e gestão participativa do usuário.
Concebidas num momento de ausência de regulamentação do setor de saúde suplementar, as APAS tiveram ampla liberdade de ação para administrar suas atividades dentro das características locais e das possibilidades da categoria policial militar, desonerando a Cruz Azul e o Centro Médico desses encargos.
Entretanto, a Regulamentação da Saúde Suplementar, iniciada pela Lei 9656/98, caracterizada por uma fase de mudanças extremamente rápidas, impactou fortemente o posicionamento das APAS, acelerando um processo obrigatório de reorientação da gestão das empresas operadoras de planos de saúde no Brasil, como medida de sustentabilidade, face a garantia financeira de cobertura de risco ilimitado.
De simples Associações, as APAS passaram a ser enquadradas como “Operadoras de Planos de Saúde”, na modalidade de Autogestão, onde a própria organização administra, sem finalidade lucrativa, a assistência à saúde dos beneficiários a ela vinculados
As APAS que ainda mantém registro de OPS na ANS acreditam e confiam no modelo próprio (Autogestão), por ser uma forma de organização social fundada nos princípios de solidariedade, cooperação, apoio mútuo, autonomia e auto organização, administrado por abnegados policiais, sem remuneração, sabedores da necessidade de uma gestão altamente profissional, constituindo um verdadeiro paradigma das ações de gerenciamento da atenção à saúde da família policial militar.
A APAS Fernandópolis foi criada em 03 de janeiro de 1995, pelo desmembramento da APOMAS de São José do Rio Preto, tendo como primeiro presidente o Cap Antonio Carlos Martins.
Atualmente está registrada na ANS como Operadora de Plano de Saúde sob o nº 40.941-3.